Alpha Blondy - Merci
Alpha Blondy, cujo nome verdadeiro é Seydou Kone, completou 50 anos em 2002. Blondy conheceu o reggae em um show de Burning Spear nos Estados Unidos no final dos anos de 1970, convertendo-se `a religião rasta. Quando voltou a sua casa na África e contou para a família sobre suas convicções rastafari, ele foi internado contra a vontade em uma instituição psiquiátrica por dezoito meses. Mas logo que conseguiu sair gravou seu primeiro álbum, "Jah Glory". Depois seguiram obras-primas como "Cocody Rock", "Apartheid is Nazism", "Jerusalem", entre outros. Blondy foi indicado para o Grammy de melhor álbum de reggae de 2002 pelo álbum"Merci", mas não levou o prêmio.
Blondy tem em seu currículo diversas canções contra as guerras tribais, o racismo, a injustiça e a desigualdade. Ele se tornou conhecido por canções pacifistas como "Jerusalem" e por falar em árabe quando está em Israel e em hebraico quando se apresenta no mundo árabe. Blondy viaja sempre com uma cópia da Bíblia e outra do Alcorão. Entre suas músicas consta o reggae "Civil War", cuja letra parece hoje uma previsão precisa sobre a atual crise na sua terra natal, Costa do Marfim, pequeno país no oeste da África, conhecido pelo bom futebol e até pouco tempo atrás, pela sua calma situação política, em comparação com seus turbulentos vizinhos, como Nigéria, Libéria e Serra Leoa. Ele está bastante preocupado com o conflito armado naquele país. Segundo a CNN, o cantor e compositor declarou que: "se não acharmos uma solução rápida agora, será tarde demais. Amanhã não estaremos falando mais de um levante de alguns poucos rebeldes, mas de uma guerra que poderá durar talvez vinte anos ou mais". O país foi palco do que foi chamado de "Revolução do Reggae" em 1999, quando o exército derrubou o governo do partido que dominava a cena política local há 40 anos ao som das músicas de Alpha Blondy e Tiken Jah Fakoly, que eram tocadas a todo volume pelos veículos militares. Mas o golpe que tinha como objetivo acabar com um governo corrupto degenerou em confusão, fazendo com que os conflitos entre as diversas etnias que compõem o país se tornassem explícitos. Assim a panela de pressão acabou estourando em setembro de 2002, causando derramamento de sangue e caos.
Blondy quer ajudar na negociação da paz entre os grupos étnicos, embora ache que "as metralhadoras falam mais alto do que eu neste momento". Ele clamou contra a xenofobia dos habitantes do país, que discriminam os milhares de imigrantes de outras nações africanas que chegaram na Costa do Marfim, atraídos pela estabilidade gozada pelo seu povo até o início da guerra. Para Blondy este foi um dos estopins do conflito e constitui o que ele chama de "nazismo negro", pois impede que muitas vozes sejam ouvidas, mesmo de grupos que residem há décadas no país. "Isto é tribalismo e não democracia", ele afirma. Ele sugere que forças de paz da Nações Unidas se juntem aos soldados franceses que já se encontram lá, para que haja tempo de negociar o fim das hostilidades e possibilitar a realização de eleições livres. SINOPSE
Blondy tem em seu currículo diversas canções contra as guerras tribais, o racismo, a injustiça e a desigualdade. Ele se tornou conhecido por canções pacifistas como "Jerusalem" e por falar em árabe quando está em Israel e em hebraico quando se apresenta no mundo árabe. Blondy viaja sempre com uma cópia da Bíblia e outra do Alcorão. Entre suas músicas consta o reggae "Civil War", cuja letra parece hoje uma previsão precisa sobre a atual crise na sua terra natal, Costa do Marfim, pequeno país no oeste da África, conhecido pelo bom futebol e até pouco tempo atrás, pela sua calma situação política, em comparação com seus turbulentos vizinhos, como Nigéria, Libéria e Serra Leoa. Ele está bastante preocupado com o conflito armado naquele país. Segundo a CNN, o cantor e compositor declarou que: "se não acharmos uma solução rápida agora, será tarde demais. Amanhã não estaremos falando mais de um levante de alguns poucos rebeldes, mas de uma guerra que poderá durar talvez vinte anos ou mais". O país foi palco do que foi chamado de "Revolução do Reggae" em 1999, quando o exército derrubou o governo do partido que dominava a cena política local há 40 anos ao som das músicas de Alpha Blondy e Tiken Jah Fakoly, que eram tocadas a todo volume pelos veículos militares. Mas o golpe que tinha como objetivo acabar com um governo corrupto degenerou em confusão, fazendo com que os conflitos entre as diversas etnias que compõem o país se tornassem explícitos. Assim a panela de pressão acabou estourando em setembro de 2002, causando derramamento de sangue e caos.
Blondy quer ajudar na negociação da paz entre os grupos étnicos, embora ache que "as metralhadoras falam mais alto do que eu neste momento". Ele clamou contra a xenofobia dos habitantes do país, que discriminam os milhares de imigrantes de outras nações africanas que chegaram na Costa do Marfim, atraídos pela estabilidade gozada pelo seu povo até o início da guerra. Para Blondy este foi um dos estopins do conflito e constitui o que ele chama de "nazismo negro", pois impede que muitas vozes sejam ouvidas, mesmo de grupos que residem há décadas no país. "Isto é tribalismo e não democracia", ele afirma. Ele sugere que forças de paz da Nações Unidas se juntem aos soldados franceses que já se encontram lá, para que haja tempo de negociar o fim das hostilidades e possibilitar a realização de eleições livres. SINOPSE
Alpha Blondy - Merci
01 - Wari
02 - Who Are You
03 - Quitte Dans Ca
04 - Souroukou Logo
05 - God Bless Africa
06 - Zoukefiez Moi Ca
07 - Ato Afri Loue
08 - Politruc
09 - Hey Jack
10 - Vanite
11 - Si On M'Avait Dit
12 - Le Feu
LINK SOMZERA
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário